“Meu pai teve linfoma, será que eu também posso ter?”
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A grande maioria dos pacientes que tiveram ou tem linfoma, não vão conseguir descobrir a exata causa do desenvolvimento de sua doença. ⠀
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Quando o assunto é hereditariedade, ou seja, quando há alguma herança genética de pai para filho, ou para outro descendente, é ainda mais complexo.
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Vários fatores têm sido associados a um risco aumentado de uma pessoa desenvolver um linfoma. ⠀
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Mas não está claro o real papel que eles desempenham no desenvolvimento desta doença. ⠀
Os fatores de risco incluem:
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1) idade – há um aumento do risco de desenvolver por exemplo linfomas não-hodgkin com o avançar da idade.
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2) Infecções – como pelo vírus do HIV, da hepatite B, da hepatite C e até de algumas bactérias como o chamado H pylori que esta associado a alguns tipos de linfoma do estômago
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3) Exposição a substâncias tóxicas – como trabalhadores rurais que ficam expostos a pesticidas, herbicidas, solventes e derivados de benzeno
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4) Doenças que comprometem a imunidade – como algumas doenças raras, em que a pessoa nasce já com diminuição da imunidade, ou mesmo quando a imunidade baixa pelo uso de substâncias chamadas imunossupressoras (como em pacientes que foram submetidos a um transplante de rim ou fígado)
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5) E em alguns casos pela herança genética. ⠀
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✔️ Porém é muito importante que você saiba que a presença desses fatores de risco não significa que uma pessoa realmente vai desenvolver linfoma. ⠀
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✔️ Na verdade, a maioria das pessoas com um ou mais desses fatores de risco nunca vai desenvolver um linfoma. ⠀
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✔️ Até hoje não se desenvolveu um único exame que seja específico para ser detectar precocemente o linfoma. ⠀
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✔️ Então se você tem um parente com linfoma, procure observar os sinais e sintomas que são mais frequentes nessa doença, e que eu expliquei no post anterior. ⠀
✔️ E se houver alguma suspeita, procure o seu médico, que é a pessoa certa para tirar todas as suas dúvidas